Lucas Souza Publicidade

29 de jul de 20152 min

Chris Duran afirma que não voltaria ao mercado secular .

Pastor não aceita cantar ao lado de cantores evangélicos que não vivem a Palavra.

por Jarbas Aragão

Chris Duran afirma que não voltaria ao mercado secular .

Muito conhecido por sua carreira internacional na década de 1990, o francês Chris Duran teve grande sucesso no Brasil, para onde se mudou. Emplacou música na trilha sonora de novela da Globo, namorou a modelo e apresentadora da MTV Sabrina Parlatore e lotava shows por todo o país.

Após se converter em 2001, deixou o mercado de música secular e conseguiu uma trajetória de sucesso na música gospel. Aos 40 anos, o pastor e cantor Chris Duran lembra que foram apenas dois álbuns com músicas românticas, mas já são sete discos no segmento religioso.

“Não me arrependo da minha carreira. Foi ela que me levou à salvação. Ela foi necessária para que eu encontrasse a verdade. Me arrependo é dos pecados que cometi, do estilo de vida que levava”, asseverou Duran, em entrevista dada este mês ao site EGO.

Na contramão dos cantores que saíram do meio secular, passaram para o gospel e agora lançam CD com música romântica, Duran descarta essa possibilidade. Deixa bem claro que diverge de artistas como Baby do Brasil, Sula Miranda e Rosanah, que mesmo depois de terem se convertido continuam cantando músicas de seus antigos repertórios.

“Não gravaria em hipótese alguma uma música romântica, sem chance. A finalidade dos homens não é trabalhar para si. É viver e trabalhar para Deus. Não se deve usar o dom recebido para ser bajulado”, explica ele.

Admite que para muitos seu posicionamento é “radical”. Mas ele reforça: “Acho um absurdo certos cantores continuarem a cantar música secular. Jesus disse que numa fonte não jorra água doce e salgada. Posso até aparecer em programas seculares, mas firmando minha postura. O correto é fazer tudo para Deus”.

Ele também falou sobre a possibilidade de fazer “duetos” com outros cantores. Rejeita a possibilidade de fazer duetos com padres cantores, como Fábio de Melo ou Marcelo Rossi. “Não creio no ecumenismo. Segundo a Bíblia, nem todos os caminhos levam a Deus”, explica.

Sem citar nomes, é incisivo: “Também não faria duetos com alguns evangélicos que não vivem de fato a palavra. Já vieram me procurar, mas não me interessei, por mais famoso que fosse. Não entrei no ramo gospel atrás de fama”.

Ordenado pastor há sete anos, atualmente não está ligado a nenhuma igreja, mantendo seu próprio ministério itinerante. Casado com Poliane e pai de Esther, lembra que ganhava mais dinheiro nos tempos de cantor pop. Mas isso não é problema para ele.

“Os ganhos daquela época não se comparam aos atuais, mas o prazer compensa. Eu quis uma mudança real de vida, não apenas trocar de estilo musical”, finaliza.

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