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Bolsonaro define sua filiação ao PL.

Foto do escritor: Lucas Souza PublicidadeLucas Souza Publicidade

Ato de filiação deve ocorrer na quarta-feira, 17; acordo costurado prevê que o PP, de Ciro Nogueira, indique o vice na chapa do presidente da República para as eleições de 2022.


O presidente Jair Bolsonaro bateu o martelo e definiu que irá se filiar ao Partido Liberal (PL), de Valdemar Costa Neto. A informação foi confirmada à Jovem Pan por três integrantes da legenda. A decisão foi comunicada a dirigentes estaduais na tarde desta segunda-feira, 8.


Membros da sigla ainda aguardam uma manifestação pública do chefe do Executivo federal, mas o ato de filiação deve ocorrer na quarta-feira, 17, em Brasília. O mandatário do país está sem partido desde novembro de 2019, quando deixou o PSL, partido pelo qual foi eleito no pleito de 2018. A filiação de Bolsonaro também era disputada pelo Progressistas (PP), partido comandado pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. “Hoje em dia está mais para o PP e o PL. Me dou muito bem com os dois partidos. Eu converso com as lideranças desses partidos que eu tenho interesse, caso dispute a eleição, sobre termos uma bancada no Congresso. Eu tenho interesse em indicar metade dos candidatos ao Senado, pessoas perfeitamente alinhadas conosco”, disse o mandatário do país em entrevista exclusiva à Jovem Pan, há duas semanas. Aliados vinham aconselhando o presidente da República a se filiar ao PL por três motivos. Primeiro, porque o comando da agremiação está concentrado nas mãos de Valdemar Costa Neto – no PP, em contrapartida, há outros caciques, como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PP-PR). Além disso, há menos arestas a serem aparadas na composição política. No Progressistas, por exemplo, havia forte resistência ao mandatário do país, sobretudo, na Bahia e em Pernambuco. Por fim, no entorno presidencial prevalecia o entendimento de que a aliança com os pepistas já está consolidada. Com o casamento com os liberais, dizem, o eventual segundo mandato do chefe do Executivo federal contaria com o apoio de duas das maiores bancadas da Câmara.

 

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