Brasil saiu do quadro de depressão!
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Brasil saiu do quadro de depressão!



O governo Temer anunciou o PIB do segundo trimestre deste ano em 0,2% de crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. Isto é uma notícia positiva porque, tecnicamente, fecha o ciclo de “depressão” que o País viveu por longos dois anos.  O Brasil saiu do quadro de depressão!

Há pouco mais de três meses, no dia 17 de maio, postei matéria: A depressão chegou no fundo do poço? Naquela ocasião, o governo anunciava o crescimento do PIB do primeiro trimestre em 1,12% e número de demissões de trabalhadores com carteira assinada, praticamente, em estabilidade. Apenas com um indicador, não poderia afirmar àquela oportunidade o que estou a afirmar hoje.

Naquela matéria afirmei que: há uma certa falta de didática dos jornalistas e analistas econômicas ao expor sobre o “momento econômico”, sobretudo por causa dos indicadores, muitas vezes conflitantes. O fato é que a “tendência” da economia só é confirmada quando há repetição de tendência positiva ou negativa em dois trimestres consecutivos. Tentar definir tendência da economia baseado apenas em dados de 1 trimestre é como tentar adivinhar o resultado de uma maratona nos primeiros 100 metros. Há que maratonista correr pelo menos 1.000 metros dentre 42 km para poder definir os favoritos.  Seja como for, independente do que venha a acontecer no futuro, podemos afirmar que o Brasil saiu da “depressão”. É verdade que o número apresentado é perto da estabilidade, mas é um indicador que não deixa nenhuma dúvida de que o País saiu do quadro “recessivo”. O crescimento do PIB por dois trimestres sucessivos, mostra que o País entrou no rumo do crescimento econômico. O número é “pífio”, mas é um indicador importante para economia do País.

O Brasil só não apresenta indicadores positivos mais expressivos por conta da “instabilidade política” e do “déficit primário” ou o “rombo fiscal” bastante expressivo.  O governo Temer tenta conter o “déficit primário” deste ano e do próximo ano em R$ 159 bilhões, apesar de “tentar” conter o gastos nos níveis de 2016, corrigido pela inflação do mesmo ano. Não resta nenhuma dúvida que os “rombos fiscais” são os “freios” para o crescimento econômico sustentável do País. Infelizmente, o governo Temer não está fazendo o “dever de casa”, a gastança continua solta.

Pelos indicadores apresentados, o Brasil deverá terminar o ano com o crescimento do  PIB entre 0,5% a 1%, segundo os analistas econômicos, no que este blogueiro acompanha.

Brasil saiu do quadro de “depressão”!

Ossami Sakamori

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