Dezenas de profissionais da saúde, muitos deles ainda durante o plantão, tanto no Hospital Municipal Antônio Teixeira Sobrinho (HMATS) quanto no Hospital Regional Vicentina Goulart (HRVG), em Jacobina, foram demitidos neste fim de semana. A demissão em massa ocorre após a saída da Fundação José Silveira e a contratação emergencial do Instituto Vida Forte, por R$ 3,2 milhões mensais, pela Prefeitura de Jacobina (confira o edital).
Ao Jacobina Notícias, alguns funcionários demitidos relataram estar desesperados. Eles disseram ainda que "o cenário nas dependências do HMATS e do Hospital Regional é desolador. Muita gente chorando, sem saber o que vão fazer daqui por diante (sic)". As demissões, segundo os profissionais, entre homens e mulheres que preferiram não ter os nomes expostos, afetam desde técnicos de enfermagem ao setor de limpeza.
Alguns deles contaram que um edital lançado pelo Instituto Vida Forte para análise curricular de admissão, datado do dia 6 de outubro, só foi apresentado aos funcionário neste fim de semana, não havendo tempo para que os profissionais demitidos pudessem concorrer justamente. Isso teria prejudicado os trabalhadores, e há inclusive relatos de que a ação teria sido premeditada para que "pessoas indicadas pelo prefeito Tiago Dias" fossem beneficiadas, segundo relatou uma ex-funcionária.
Até o momento desta publicação, a Prefeitura de Jacobina e o Instituto Vida Forte não se pronunciaram sobre o número total de profissionais demitidos ou substituídos, e o motivo da demissão em massa.
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