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Jorge Linhares responde Lula após ameaça de censura a pastores: ‘A Igreja não vai recuar’


O ex-presidente Lula (PT) afirmou durante um encontro político que pretende impor limites à atuação de padres e pastores caso seja eleito presidente da República em 2022. A ameaça autoritária foi respondida pelo pastor Jorge Linhares em suas redes sociais.


Linhares, que recentemente fez defesa enfática da compreensão bíblica a respeito do sexo biológico, em repúdio à doutrinação na ideologia de gênero, publicou um vídeo com um trecho do discurso do ex-presidente com ameaças à liberdade religiosa.


“Com todo o respeito que eu tenho pelas instituições brasileiras, eu estou conversando com quem é pastor, com quem é padre. Eu vou conversar com todo mundo enquanto povo brasileiro, enquanto eleitores. Se eu ganhar as eleições, aí eu vou conversar como chefe supremo pra dizer qual é o papel deles”, disse Lula.


Na sequência, o petista define quais os limites que imporá às igrejas: “[O papel] não é se intrometer na política porque isso não dá certo. Nem hoje, nem deu ontem, nem antes de ontem. O que eles não podem é dar sustentação a um genocida que já é responsável por quase 600 mil mortes nesse país”, acrescentou.

Linhares responde


A ameaça de Lula ocorre às vésperas da manifestação nacional programada para o dia 7 de setembro, com foco na defesa da liberdade de expressão, respeito à Constituição Federal e o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.


Jorge Linhares, pastor da Igreja Batista Getsêmani, usou sua conta no Instagram para rebater o posicionamento presunçoso de Lula: “A igreja não vai se calar nem recuar. Estamos juntos na luta pela liberdade de todos se expressarem”.


“A igreja é um agente social a favor do governo e da sociedade e antes mesmo de muitos irem procurar os órgãos responsáveis, nós pastores e padres somos procurados. Em outro governo nossa liberdade foi tão questionada e não vamos deixar nossa Constituição continuar sendo rasgada dessa forma”, acrescentou Linhares.


De forma enfática, o pastor explicitou sua postura contrária às ideologias e aspirações totalitárias da esquerda: “Como líder cristão e pastor vou me pronunciar e dizer que jamais nossa bandeira será vermelha e não vou deixar nossa liberdade ser ao menos questionada. O Brasil não será comunista, ele é do Senhor Jesus!”.

 

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