Livro Mulheres de Axé é traduzido para inglês e lançado em Nova Iorque‏.
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Livro Mulheres de Axé é traduzido para inglês e lançado em Nova Iorque‏.

Livro Mulheres de Axé é traduzido para inglês e lançado em Nova Iorque‏.

Livro Mulheres de Axé é traduzido para inglês e lançado em Nova Iorque‏.


Registro da trajetória de vida de religiosas de matrizes africanas da Bahia, o livro “Mulheres de Axé”, lançado em 2013, ganhou tradução para o inglês e será lançado na cidade de Nova Iorque, em evento que acontece nos próximos dia 27, 29 e 30. A iniciativa conta com apoio do Governo da Bahia, através das secretarias estaduais da Casa Civil, de Políticas para as Mulheres (SPM), de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e de Justiça e Direitos Humanos (SJCDH).

Além do lançamento do livro e apresentação da obra pelo seu organizador, Marcos Rezende, durante os três dias de evento estão previstas diversas atividades, como discussões sobre o Candomblé e a representação de Orixás pelas “Mulheres de Axé”. Também será realizado o debate “Mulheres de Axé – Women of Spirit”, cuja proposta é debater o papel do movimento Mulheres de Axé no Brasil e o Women of Spirit, em Nova Iorque.

Para Marcos Rezende, organizador da obra, este é “um livro que traz, para além de fotografias, os históricos de vida de mulheres, fazendo o mundo ouvir o histórico de luta e redenção’ do povo negro, fortalecendo e reconhecendo a importância das mulheres negras na construção histórica e cultural do Brasil”. E acrescenta: “Essa tradução nos aproxima de uma outra diáspora, do povo negro norte americano, nos reconstrói identitariamente e auxilia na reconstrução dos nossos laços de fraternidade. Estreitar os diálogos fraternos e os laços de solidariedade é um exercício de reconhecimento mútuo e contínuo, uma estrada em direção à africanidade que o escravismo  tentou tomar de nós”.

Livro – A publicação conta a história de 150 yalorixás de Salvador, Região Metropolitana e Recôncavo Baiano.  É uma valorização pela história de luta, ações empreendedoras e de resistência das religiosas para manter viva a tradição do povo negro e das religiões de matrizes africanas. O material destaca o esforço destas lideranças para manutenção das suas comunidades frente às diversas perseguições e invisibilidade histórica das mulheres do segmento.


Pedro Moraes

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