Petrobras. A verdadeira história que a imprensa não conta.
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Petrobras. A verdadeira história que a imprensa não conta.











O governo anunciou ontem, dia 10, a nomeação do Murilo Ferreira para presidir o Conselho de Administração da Petrobras em substituição ao ex-ministro Guido Mantega. O cargo já foi exercido anteriormente pelo Dilma Rousseff no governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Murilo Ferreira é presidente da Vale S.A., empresa mineradora privatizada no governo do FHC.


A Petrobras passa por grave crise de gestão administrativa, econômica e financeira, após a descoberta de ladroagem na Companhia pela Operação Lava Jato da Polícia Federal e  do MPF. A Petrobras já tinha sido alvo de investigação pelo TCU e MPF sobre a compra superfaturada da refinaria de Pasadena nos EEUU, cujo montante da ladroagem já foi dimensionado em U$ 692 milhões.

Após a revelação do maior esquema de ladroagem da história do País estimado em R$ 10 bilhões.  A Petrobras vem sendo alvo de sucessivos processos de pedidos de indenizações pelas perdas decorrentes nas ações e bônus da dívida pelos investidores americanos no âmbito da SEC – Security and Exchange Commission com conexão no Departamento de Justiça dos EEUU. As leis americanas são mais rígidos nos assuntos sobre investimentos ao contrário da CVM – Comissão de Valores Mobiliários e da Justiça brasileiras.

O Murilo Ferreira assume o cargo de presidente do Conselho de Administração no momento delicado. Já no início do ano a Petrobras foi rebaixado pela agência Moody’s do grau de investimento para o  grau de especulação. A Petrobras ainda não entregou o balanço do terceiro trimestre de 2014 por falta de chancela da auditoria independente. A Petrobras tem o prazo fatal de 31 de maio para a entrega do balanço patrimonial do exercício de 2014. Isto é prazo fatal.

A Petrobras já anunciou, antes mesmo da nomeação do Murilo Ferreira para presidente do Conselho de Administração, plano de estruturação da Petrobras com a criação de nova diretoria de Governança Corporativa, leia-se “compliance”.Já foi anunciado pelo presidente Aldemir Bendine, o plano de desinvestimentos da Companhia. Sim, estamos a falar de desinvestimentos. O novo presidente do Conselho Murilo Ferreira já assume dentro da reestruturação da Companhia decorrente da Operação Lava Jato.

O Plano de desinvestimento prevê desmobilização de ativos no montante de R$ 39 bilhões, segundo Aldemir Bendine. Não se sabe exatamente que ativos a Petrobras vai colocar à venda no mercado. Lembrando que a venda de qualquer ativo terá que ter aprovação do Conselho de Administração da Companhia.  O procedimento de venda dos ativos não tem sido transparentes até este momento.

Até hoje, os desinvestimentos estão sendo feitos sem a necessária regras exigidas pela compliance. Os ativos vendidos no plano de desinvestimentos da diretoria da Maria da Graça Foster deixou de seguir a boa norma da complaince ou da governança corporativa.

Em tese, o plano de desinvestimento da Graça Foster era para desmobilizar US$ 14,9 bilhões, quase todos no exterior. No meio deste desinvestimento tem muitas enigmas a serem desvendadas. E a imprensa não foi atrás para investigar sobre as possíveis maracutaias e ladroagens ocorridos. Este blog cumpriu o seu papel em denunciar os malfeitos no exato tempo da ocorrência dos fatos.

A primeira dúvida é sobre a venda de 50% da Braspetro Oil & Gas até então subsidiária integral, que responde por todos ativos da costa ocidental da África para BTG Pactual à preço ao preço simbólico de US$ 1,5 bilhão, sendo que o novo sócio, antes mesmo de fazer o pagamento do ativo para a Petrobras, recebeu como sua parte na distribuição de lucros no montante de US$ 300 milhões. Isto é um negócio de mãe Dilma para filho André Esteves.

A segunda dúvida, não revelada, segredo guardado a sete chaves se refere a transferência de ativos no exterior, entre os quais um esqueleto de US$ 4,9 bilhões que simplesmente foi transferido no apagar das luzes do ano de 2013 para a Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras. Pelo segredo que envolve a operação, é provável que o ativo financeiro transferido é um um esqueleto que não pode ser revelado. Isto nem a imprensa e nem os articulistas econômicos não divulgam. Isto tem a cara de prejuízo que não pode ser revelado.

O terceiro questionamento deste blog se refere a dúvida que nem a imprensa e nem os articulistas cobram da Petrobras. Trata-se da prestação de contas da venda de ativos no exterior anunciado com estardalhaço pela presidente Graça Foster. Com certeza, não se fez relatório final porque a conta não fecha. Com certeza a venda dos ativos não alcançou os US$ 14,9 bilhões contabilizados.

A denúncia que faço hoje é que a nova diretoria não está prevendo é a possibilidade da Justiça americana fazer bloqueio do dinheiro resultado da liquidação da venda dos ativos do programa da desmobilização, para garantir o pagamento dos prejuízos causados aos investidores americanos. Terá razão a justiça americana em bloquear o resultado da venda dos ativos, por se tratar de ativos filé mignon da Petrobras. Os investidores brasileiros que carregam os bônus podres das empreiteiras garantidos pelos contratos poderão também bloquear o dinheiro arrecadado na venda dos ativos, previsto em R$ 39 bilhões.

A imprensa brasileira, nem tão pouco os articulistas de renome do Brasil, chamam atenção para as denúncias feitas por este blog. A imprensa brasileira, infelizmente, noticia somente fatos acontecidos. Cabe a este blog fazer papel de denunciante, correndo todos riscos de ser processado e preso.

No Brasil é assim que funciona. Quem vai preso é o denunciante, não são as pessoas que cometem crimes de lesa pátria. Cito especificamente do ex-presidente Lula e da atual presidente Dilma, chefes da facção criminosa, que certamente sairão ilesos dos crimes cometidos. [divider] Ossami Sakamori

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