Mês de agosto, o fim do governo Temer!
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Mês de agosto, o fim do governo Temer!



Crédito de imagem: Globo

Faz parte da política econômica do governo Michel Temer, PMDB/SP, obedecer rigorosamente o “teto dos gastos” oriundo das Emendas Constitucionais, aprovado com forte pressão política, logo após assumir a vaga de presidente da República deixada pela Dilma, PT/RS.  O governo Temer quer cumprir o que prevê a LDO de 2017 que prevê um “rombo fiscal” de R$ 139 bilhões, “custe o que custar”. O custo do “falso rigor fiscal” para a população vem em forma de aumento de tributos. O “primeiro de uma série” destes tributos foi a PIS/Cofins sobre combustíveis.

Disse o presidente Temer em relação ao aumento de preço de combustíveis, em decorrência do aumento de tributos: “o povo compreenderá”. Certamente, “compreenderá” outros tributos que serão implementados, conforme a necessidade que venha apresentar nos futuros relatórios bimestrais sobre a execução orçamentária deste ano. O fato é que o governo Temer caiu nas próprias armadilhas que são as Emendas do “teto dos gastos”.

Literalmente, o Brasil está falido. O País não consegue pagar as suas contas com arrecadação de impostos e contribuições. Em 2016, o governo federal fechou com o “déficit primário” ou o “rombo” de R$ 179 bilhões. O governo Temer está encontrando dificuldade, faltando 5 meses para terminar o exercício, fechar a conta com o “rombo” de R$ 139 bilhões. O governo Temer mandou para Congresso Nacional e este aprovou, a LDO de 2018, com o “rombo” de R$ 131 bilhões.

O famigerado “déficit primário” ou o “rombo fiscal” é exatamente o dinheiro que falta para pagar as contas ou gastos do governo federal. O governo emite títulos da dívida pública para cobrir os “rombos” previstos na LDO – Lei das Diretrizes Orçamentárias. O fato concreto é que o País não consegue pagar as suas contas com receitas correntes. O País lança mão de empréstimos, mediante emissão de títulos da dívida, para cobrir os seus gastos, sem considerar ainda os juros da dívida.

O governo Temer quer debitar os “rombos fiscais” ao governo da presidente Dilma, o governo do PT, mas faz pouca coisa para mudar a situação. O exemplo de que não faz muita coisa, vem dos sucessivos “rombos fiscais” ou “déficits primários” dos anos de 2016, 2017 e 2018. Podemos dizer grosso modo que o governo Temer é perdulário, gasta o dinheiro que não tem!

O governo Temer privilegia os agiotas internacionais em detrimento do setor produtivo. Isto é fato que salta os olhos de qualquer analista econômico.  O governo Temer está levando o País ao “estado de falência”. O setor produtivo sabe, o povo sabe. Só o mercado financeiro finge que não sabe.

As primeiras reações poderão vir nos próximos dias. Os caminhoneiros vão parar no dia 1º de agosto, véspera da votação do processo de corrupção passiva do presidente Temer pela Câmara dos Deputados, com motivação no aumento de combustíveis.

Mês de agosto, o fim do governo Temer!

Ossami Sakamori

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