O Brasil, depois de meses de omissão do Ministério da Saúde que agora diz ter vacina (menos de 5% do necessário) registrou 299 mortes por dengue e 1.253.919 casos prováveis da doença em 2024, de acordo com dados divulgados no Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, na terça-feira, 5/3.
Ainda, o país contabiliza 765 óbitos em investigação, ou seja, se há relação com o vírus. Esse número pode variar durante os dias assim que realizadas as análises.
diante da omissão do Governo Federal na prevenção com campanhas antecipadas o País deve perder R$ 20 bilhões. Esse valor representa 14 milhões 164 mil salários mínimos, ou daria para ajudar 3 milhões de família com transferência de renda.
Com relação ao coeficiente de incidência da doença por 100 mil habitantes, o número é de 617,5. Tanto entre mulheres quanto homens, a faixa etária mais afetada corresponde a de 30 a 39 anos, com 134.314 e 109.581 casos, respectivamente.
A partir das tendências históricas da dengue no país, o pico das epidemias da arbovirose costumam acontecer entre os meses de março e abril, indo contra a situação atual.
Entre os estados com maior número de casos, Minas Gerais lidera com 424.179 registros. Em sequência, destaca-se São Paulo (225.000), Distrito Federal (118.895), Paraná (123.288), Rio de Janeiro (95.700), Goiás (72.222) e Espírito Santo (46.229).
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No Estado são 29.982 casos prováveis até o dia 2 de março de 2024, marcando um aumento de 209,3 % em comparação ao mesmo período do ano anterior. A nona morte causada pela Dengue no estado em 2024 foi confirmada pela Câmara Técnica da Sesab na terça-feira, 5.
Ao todo, 122 municípios baianos (quase 30%, ou 3 em cada 10) estão em estado de epidemia.
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