Brasil caminha no lamaçal da ladroagem.
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Brasil caminha no lamaçal da ladroagem.



Crédito de imagem: blogdocaminhoneiro

Brasil está atolado em lamaçal da ladroagem em todos os níveis de governo. Não há dia que não tenha notícia sobre operação da Polícia Federal pelas ruas. Se antes as operações se referiam ao combate de tráfico de drogas, hoje, as operações se referem a alguma ladroagem nos cofres públicos. Ainda assim, o povo enfrenta a situação com bravura como caminhoneiro enfrenta as estradas mal conservadas nos rincões do País.

Ontem, o plenário do STF decidiu por unanimidade, encaminhar para Câmara dos Deputados o processo de “formação de quadrilha” do presidente da República Michel Temer, para que ela decida sobre o prosseguimento ou não. Se isto tivesse acontecendo em qualquer país “sério” do mundo, o povo já teria exigido a renúncia ou afastamento voluntário do presidente da República. Como o Brasil não é um país sério, o presidente Temer continua no cargo. É provável que a Câmara dos Deputados rejeite o prosseguimento da investigação pelo STF, até 31 de dezembro de 2018, data em que termina o foro privilegiado do Michel Temer.

A presidente antecessor, eleita na mesma chapa do atual, Dilma Rousseff, foi afastada do cargo de presidente da República sobre prática de crime de “responsabilidade”. A Dilma está ainda sendo investigado pelo favorecimento de R$ 300 milhões da Odebrecht, dinheiro oriundo de forma ilícita auferido nas obras da Petrobras. A Dilma está responde, também, pelo processo de compra da Refinaria de Pasadena nos Estados Unidos, que deu prejuízo à Petrobras em cerca de US$ 900 milhões.

Presidente Temer argumenta que ele foi responsável de ter tirado o País da irresponsabilidade fiscal. Acusa a presidente Dilma de ter lhe passado a “herança maldita”. No entanto, ao contrário do que Temer faz o povo acreditar, continua com a “irresponsabilidade fiscal”, com rombos iguais aos do governo Dilma. O governo Temer, para continuar produzindo os sucessivos “rombos fiscais” promoveu a Emenda Constitucional denominado de “teto dos gastos” pra o “povo otário” acreditar que existe responsabilidade fiscal. Ao contrário, o governo Temer continua a produzir os “rombos fiscais” tão elevado quando ao da Dilma. Fechou o exercício de 2016 com o “rombo fiscal” de R$ 179 bilhões. No exercício em curso, o “rombo fiscal” foi alterado para R$ 159 bilhões. O próximo exercício, o de 2018, está previsto na LDO, o “rombo fiscal” de R$ 159 bilhões. Se isto é cumprimento de “responsabilidade fiscal”, não sei mais o que é uma boa administração pública.

O Brasil está atolado em “lamaçal” que envolve a administração pública, não só pela incompetência, mas sobretudo pelas “ladroagens” praticadas nos cofres públicos. E tem gente que aplaude o governo Temer. Certamente, quem o aplaude é algum beneficiário de “benesses” do dinheiro público, o nosso dinheiro. Estas pessoas ou empresas são tão nocivas quanto o governo corrupto.

Ainda assim, o povo brasileiro não se entrega, vai levando a economia do País aos “trancos e barrancos” nas suas costas, enfrentando toda sorte de incertezas políticas. O povo desistiu do “governo Temer”. Certamente, um certo otimismo “paira no ar” por conta da proximidade do “fim” dos sucessivos governos corruptos. O dia da despedida será no dia 31 de dezembro de 2018.

Juntos, somos a força da mudança!

Ossami Sakamori

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