EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO palavra que vem do latim “educare”, com significado conduzir para fora ou direcionar para fora, num âmbito mais elevado constitui-se em hábitos de cortesia, delicadeza e civilidade, no qual todo ser humano tem a capacidade de viver e interagir socialmente. Esta definição tem conjuntura nas ações realizadas, vividas e enraizadas ao longo de nossa existência, por meio de experiências vivenciadas em relação ao outro como forma de influencias seus atos tendo como proposito a plena capacidade de transformar a própria realidade. A educação a qual queremos hoje exige intencionalidade e recusa o espontaneísmo na ação.

A educação como ferramenta evolutiva beneficia um espírito desarmado, disposto a reconstruir e abrir caminhos à força da imaginação; visando novas direções que privilegiam uma cultura voltada para a autonomia dos educandos, a transversalidade dos conteúdos, alteridade, a cidadania, a comunicabilidade e a integridade do ser humano através de conhecimentos, habilidades e atitudes comportamentais para a formação do individuo, aliando teoria e prática do saber e o fazer junto ao pensamento crítico, criativo, flexível, com capacidade de resolução de problemas, a inteligência coletiva e a construção de conhecimento continuo e permanente.

Diante do exposto a educação brasileira abrange um novo patamar. A base nacional comum surge como norteador do ensino nas escolas de educação básica, visando à orientação e elaboração do currículo específico de cada escola, sem desconsiderar as particularidades metodológicas, sociais e regionais de cada uma. Isto significa que o principal objetivo de aprendizagem da base é determinar o que cada aluno deve saber. Por exemplo: “o que se deve aprender de matemática em cada ano, como e quando se deve usar as quatros operações, como deve ser o desenvolvimento das ciências naturais”

O direito de aprendizagens sinalizado na base visa à melhoria da qualidade da educação em suas diversas modalidades. E para que isto aconteça faz necessário um aprofundamento dos conteúdos mínimos com o uso das tecnologias digitais de comunicação de maneira crítica e a valorização da diversidade dos indivíduos. que fazem parte do ensino público gratuito obrigatório em todo o país. Direciona o sistema de ensino, ressaltando que o melhor método requer um processo de saberes contextualizado na formação humana de modo integral tendo em vista o conjunto de princípios e valores preponderante nas relações sociais e culturais do ser em suas peculiaridades.

Lembrando que a Base Nacional Comum prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), que entrou em vigor em 2014. É quem definir, os “objetivos de aprendizagem” a serem considerados pelos professores e coordenadores na hora de elaborar o projeto pedagógico da escola e o currículo das aulas de educação infantil e ensino fundamental como norteador de práticas pedagógicas catalizadoras na arte de qualificar o processo educativo, vinculando suas práticas à função social observando seus anseios, com valorização e construção do espaço coletivo, do tempo e da gestão escolar como processo eficaz no elencar da qualidade do ensino e na aquisição da aprendizagem.

Isto implica numa ação pedagógica como instância mediadora que estabelece a relação da reciprocidade entre individuo e sociedade, associada a um saber intrinsecamente ligado ao compromisso de transformação pessoal, de critica e da cultura. Nesse sentido o profissional da área educacional deve ser um sujeito crítico, reflexivo, capaz de compreender o contexto social, econômico e político em que vive, tendo em mente que ele é um indivíduo capaz de ter uma visão do todo. Cabendo ao docente desempenhar seu papel de mediador possibilitando ao aprendiz o desenvolvimento de suas capacidades e habilidades intelectuais e mentais, através do pensamento crítico, criativo e reflexivo num processo de ampliação de saberes, integrando aos mais altos níveis do conhecimento, no qual transformem suas experiências em abordagem construtivista voltada para a inserção social participativa.

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