Entre o muro e a Rede pecam as flores murchas do Acre.
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Entre o muro e a Rede pecam as flores murchas do Acre.

Por Genaldo de Melo

Por mais que muita gente não se importe com a ausência de opinião, ou até mesmo a própria imagem em espaços de mídia de alguns personagens do mundo político, principalmente porque em política as vezes é bom para alguns que determinadas pessoas desapareçam mesmo, mas está ficando cada vez mais estranho a ausência da senhora Marina Silva, que em 2014 se colocou como uma espécie de salvadora da pátria para vencer nas urnas.

Com todos os distúrbios institucionais, políticos e econômicos, uma personagem que teve tantos votos como a ex-candidata, deveria no mínimo opinar para seus apaixonados eleitores sobre as famigeradas reformas de Michel Temer, porque ela também deve ter responsabilidade, principalmente se pensa em voltar ao espaço público para pedir votos para algum cargo em 2018.

Pode até ser que ela esteja envergonhada pelo desempenho eleitoral nas urnas de seu Rede Sustentabilidade, que não foi para lugar nenhum, ou seja, não conseguiu convencer os eleitores nas eleições municipais de que poderia ser uma alternativa de poder contra o quadro de políticos anacrônicos que ascenderam ao poder depois do golpe de Estado contra a democracia brasileira.

Mas a quantidade de votos que ela teve quando substituiu Eduardo Campos nas eleições presidenciais não a credencia para ficar calada, pois como mesmo diz o homem de Florença a neutralidade é a pior das políticas, porque pode ser que ela não consiga grandes aliados nas próximas eleições, porque uns não vão mais lhe respaldar confiança, e outros vão odiá-la politicamente.

A ausência de Marina Silva do mundo político, onde como personagem que muitos cidadãos confiaram, somente enseja a desconfiança de que ela é somente mais uma oportunista, que somente vai aparecer quando a oportunidade de algum “pulo do gato” lhe aparecer para dizer que o Brasil precisa dela.

O povo quer saber da opinião dela em relação às reformas de Michel Temer e de seu assessor Henrique Meirelles, senão quando o povo já tiver arrebentado não vai adiantar aparecer para dizer que vai criar a “nova política”, quando as práticas são das velhas. A pusilanimidade não pode ser a saída de quem teve tantos votos de confiança de tantos brasileiros!

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