Palestina: Opressão, guerras, intifadas e terrorismo
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Palestina: Opressão, guerras, intifadas e terrorismo

Por Josiel Barros




Guerras e insurreição surgiram em confronto a independência de Israel.

A criação do Estado de Israel em 1948 não estabilizou a região da palestina. O estabelecimento de colonos de Israel em áreas antes ocupadas por árabes, à mesquita de Omar em Jerusalém Oriental e o não reconhecimento de Israel como estado por vários outros países deixaram a região instável por todos esses anos. Depois da primeira da independência, oito anos antes, veio guerra do Canal de Suez em 1956. O Egito era governado por Gamal Abdel Nasser anunciou a nacionalização do Canal o que desagradou franceses e britânicos que tinham interesses econômicos no Suez. Assim, uma aliança da França, Reino Unido e Israel atacaram o Egito e os israelenses acabaram ocupando a Faixa de Gaza e o Sinai. Estados Unidos e URSS ameaçaram atacar Israel o que o fez deixar o Canal de Suez, mantendo domínio sobre a faixa de Gaza.


Depois disso, surgiram grupos de resistência palestina, dois deles se destacaram: OLP - Organização para a Libertação da Palestina presidida por Yasser Arafat que lutou contra o estado de Israel e o Al Fatah que atacava Israel a partir de instalações na Síria e promovia ataques de guerrilhas.


Os ataques vindos da Síria foram rechaçados por Israel derrubando seis aviões nos arredores de Damasco. O ataque israelense enfureceu diversas nações árabes, que pressionaram o Egito a tomar alguma ação contra Israel. E essas ações vieram: Os egípcios enviaram tropas para o Sinai e expulsaram as tropas de paz da ONU que estavam na região. Bloquearam o estreito de Tiran e impediram passagem de navios israelenses.


Egito, Síria e Jordânia atacaram Israel dando início o que se chamou de a Guerra dos Seis Dias. A guerra se iniciou ao 5º. dia de junho 1967. Israel com exército melhor preparado organizou um contra-ataque em resposta aos árabes. Destruiu os aeroportos do Egito neutralizando toda a frota área egípcia e de maneira fulminante, o exercito conquistou uma série de territórios inimigos.


Como consequência dessa guerra, Israel ocupou Jerusalém Oriental, a Cisjordânia, Península do Sinai e Colinas de Golã. Foram realizadas negociações posteriores para discutir a devolução dos territórios ocupados por Israel, mas a intransigência das nações árabes fez com que as negociações fossem um fracasso e algumas desses territórios estão ocupadas por Israel até hoje.

Por fim, Guerra de Yom Kippur, conflito que aconteceu sete anos depois, em 1973. Iniciou-se a partir de um ataque surpresa conduzido por egípcios e sírios contra Israel no dia 6 de outubro, numa tentativa das duas nações de recuperar os territórios que haviam perdido durante a Guerra dos Seis Dias. Yom Kipur é uma celebração de grande importância para os judeus e significa o dia do Perdão eterno e foi esse o dia escolhido para o ataque. Apesar da coalisão árabe levar vantagem de inicio pelo ataque surpresa, as forças israelenses se impuseram sendo contidas apenas, pela imposição dos Estados Unidos, exigindo o fim do conflito.

Desde então, os confrontos nacionais foram contidos dando lugar à resistência palestina com grupos tidos como terroristas como Al-Qaeda. Hezbollah e Hamas.


Primeiro, as Intifadas que eram revoltas populares de ataques a alvos de Israel, depois os homens bombas que se suicidavam matando civis israelenses. Com a morte de Yasser Arafat em 2004 e a eleição de Mahmud Abbas como Autoridade Palestina Israel evacuou e destruiu de forma unilateral os assentamentos judeus e os postos militares da Faixa de Gaza, dando autonomia a Cisjordânia e a Gaza a governos locais.

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