Representantes dos ACE, ACS e do Sindicato dos Servidores estiveram hoje na Casa Legislativa pedindo apoio ao vereadores serra-pretenses
A primeira Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Serra Preta, na Bacia do Jacuípe, nesta sexta-feira, 1º, foi marcada pela presença de Agentes Comunitários de Endemias e Saúde, além do Sindicato dos Servidores Municipais, para demonstrar insatisfação com a posição do prefeito Franklin Leite (UB), que mantém no gabinete o projeto de gratificação para esses trabalhadores, que não vai custar um centavo sequer aos cofres recheados do Município.
De acordo com Lei Federal, esses agentes que colaboram na prevenção de doenças visitando residências e prédios comerciais, no combate, por exemplo, à dengue, têm direito a uma gratificação a cada ano que é paga com recursos do Governo Federal que repassa o dinheiro para as Prefeituras.
Contudo, em Serra Preta, um projeto que autoriza o pagamento está no gabinete do secretário de Finanças, Washington Leite, e aguarda a boa vontade dele e do prefeito para enviar a Câmara Municipal para aprovação desde pelo menos o ano passado.
Quase todos os municípios pagam a gratificação fruto de verba federal (sem custo para a cidade).
O dirigente do Sindicato dos Servidores, Pastel, falou na Tribuna da Casa e estranha a posição da gestão municipal, embora equivocamente cobre ação da Câmara que, nesse caso, cabe apenas aprovar a autorização para o pagamento, que beneficiaria dezenas de famílias e colaboraria com a municipalidade.
Segundo os agentes, em reunião com o gestor, o mesmo prometeu enviar o documento, mas até agora não o fez. O projeto tem que ser votado ainda em este mês de março com sessões reduzidas na Câmara por causa de 2 feriados às sextas-feiras, 8 (Dia Internacional da Mulher) e 29 (Sexta-Feira Santa).
Prefeitura com cofre cheio
Apesar dessa gratificação nada custar ao Município, o cofre da Prefeitura está abarrotado de recursos. Em fevereiro de 2023, Serra Preta recebeu de repasses federais, já descontados débitos, a quantia de R$ 5,336 milhões contra R$ 7,466 milhões (já com desconto de dividas) no mês passado, ou seja, um acréscimo de quase 40% (exatamente 39,91%) para uma inflação inferior a 5% no período.
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