Sete de Setembro, o Desfile.
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Sete de Setembro, o Desfile.

Por Josiel Barros

Brasil comemora 201 anos da sua Independência

Dos pequenos desfiles das escolas municipais do interior do país às manobras de alta perícia da Esquadrilha da Fumaça na Capital Federal, o Brasil se prepara para participar do desfile cívico-militar de Sete de Setembro, data das mais importantes para o nosso povo por comemorar a independência do País.


Sob o grito de “Independência ou Morte” dado príncipe regente D. Pedro, às margens do Rio Ipiranga, 1822, o Brasil rompeu os laços com Portugal. Esse processo não foi pacífico: Levantes como na Bahia, Pará e Cisplatina ensejaram esforços das tropas nacionais para subjugar as resistências pró Colônia.

Portugal acabou reconhecendo nossa independência em 1824, depois que os ingleses mediaram um acordo entre brasileiros e portugueses.


Enfim puderam cantar o hino escrito um mês antes por Evaristo da Veiga,

“Já podeis da Pátria filhos,

Ver contente a mãe gentil;

Já raiou a liberdade

No horizonte do Brasil

Já raiou a liberdade,

Já raiou a liberdade,

No horizonte do Brasil”.


Este ano o tradicional desfile de Brasília contou com a participação do Presidente da república, Luiz Inácio da Silva, do vice, Geraldo Alkmin e que leva o tema “Democracia, Soberania e União”. Evento que deveria ser apartidário, comemorativo e afirmativo da soberania nacional acaba por ser, um evento político ideológico. Reafirmar a temática acima em pleno sete de setembro diz muito de como anda o Brasil: Um país politicamente dividido, de democracia “relativa” e soberania fragilizada ante as potencias mundiais que reclamam a Amazônia como bem comum da Humanidade.


Na esplanada a participação popular foi tímida e bastante reduzida em comparação há outros anos. Nem mesmo as apresentações militares atraíram a atenção do povo. Uma certa insegurança toma conta dos brasileiros, mesmo àqueles mais devotados aos políticos de estimação.

Por fim, em acrobacias mirabolantes a Esquadrilha da Força Aérea Brasileira rompe os céus de Brasília, em deixando um rastro de fumaça atraindo os olhares dos presentes. Em tempos sombrios a esperança do povo Brasileiro se esvai como a fumaça lançada pelos aviões Tucanos, em demonstração de força, pela defesa da pátria. Tem de continuar a cantar:

“Brava gente brasileira.

Longe vá… temor servil

Ou ficar a Pátria livre

Ou morrer pelo Brasil;

Ou ficar a Pátria livre,

Ou morrer pelo Brasil”.

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